Fernando Lopes Graça “No decurso de uma entrevista concedida em 1986, Lopes-Graça afirmou que a sua atuação enquanto artista era inseparável dos compromissos que, como cidadão, tinha com a “Cidade” e com a “Grei”(…)”
A pouco e pouco as coisas vão mudando. Mudam a uma velocidade diferente da que desejamos mas mudam. É perceptível que nada dura o que permite a esperança de um caminho diferente. Quando alguns dos actores do embuste da crise financeira começa a ser objectivamente posto em causa fica evidenciado mais um sinal de mudança.
Agência de rating condenada na Austrália por promover produtos “tóxicos”
A agência de notação (rating) financeira Standard and Poor´s (S&P) foi hoje condenada na Austrália a indemnizar 13 municípios locais que perderam milhões de dólares na crise de 2008 com a compra de produtos “tóxicos”, que tinham boas qualificações.
Não há dúvida que estamos ligados à Natureza e aos seus ciclos. Mudamo-nos com os ciclos? Ou são eles (os ciclos) que nos mudam? que invadem o nosso interior? Ou será que estamos sempre ligados (mesmo que inconscientemente)? Há uma multiplicidade de ideias e sentimentos. Haverá algum denominador comum ao Outuno?
Faz hoje 30 anos que partiste. Um dia terás dito “ Espero que o trabalho que está feito sirva para estimular os jovens na procura de soluções que retractem os problemas do seu tempo.”
Agradeço e admiro o teu exemplo, porque é de uma coragem e beleza extremas. É o que precisamos hoje. Coragem para romper com o sistema instituído e firmeza para lutarmos por ideais belos.
Vivemos tempos conturbados. Ontem, centenas de pessoas manifestaram-se em frente à Assembleia da República exigindo a demissão do governo, dos deputados.
Sabes, o fascismo está de volta! O eterno retorno do fascismo de acordo com Rob Riemen. Subscrevo a ideia.
Em trinta e tal anos deixámo-nos aprisionar. Não sei como aconteceu mas somos governados por medíocres, e em democracia! Devia ser um paradoxo.
Os tempos são dramáticos. O teu amigo, Manuel Alegre, diz que quando vocês lutaram tinham um horizonte de esperança, e que hoje a situação é dramática porque não existem perspectivas melhores.
A verdade é que colectivamente portamo-nos mal. Não temos a desculpa de vivermos em ditadura. Acomodámo-nos. Cada um tratou da sua vida e alguém tratou da nossa. O fenómeno não é só Português. Há quem mate a sua cabeça em soluções dentro deste sistema, mas é um labirinto impossível.
Todavia, meu caro, há tanta coisa para fazer! Cabe a nós agora a tarefa de lutar pela liberdade, pela pureza, pelo amor. Acredito nas nossas raízes. Buscar ao Antigo e reexpressar no Presente. Tal como tu, quando foste recuperar as nossas cancões tradicionais. É o que nós teremos que fazer.
Obrigado pelas tuas canções, pela tua voz, e sobretudo pelo teu exemplo.
Estar em estado de negação não muda a realidade. Qualquer pessoa com bom senso sabe disso mas é um comportamento, ou atitude, que tomamos com alguma regularidade. que razões, além do medo de aceitar a realidade, poderão estar por detrás desta reacção tão “humana”? e quando este estado de negação é colectivo? dramático!
Ontem, dia 29 de Setembro de 2012, o Terreiro do Paço, em Lisboa, encheu-se de pessoas indignadas, que manifestaram o seu descontentamento, a sua raiva, a sua indignação. A manifestação foi organizada pela CGTP-IN à qual se associaram diversos movimentos civicos. O Tejo foi testemunha.
Parece-me obvio que a luta vai endurecer. caminhamos para uma década de empobrecimento, de desgaste, de desmantelamento dos direitos sociais conquistados e com uma profunda desorientação governativa. é nesta degradação do país, e das instituições pseudo-democráticas que está a oportunidade de construirmos um novo modelo de socieadade. a actual já faliu. aqui e no resto da Europa. há esperança de mudar!
aqui ficam algumas frases captadas ontem e uma figura simbolica da luta:
O discurso do Presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, é extraordinário pelo retrato actual do modelo de desenvolvimento mundial assim como aponta para a mudança que é realmente necessária, o modelo de desenvolvimento da felicidade humana. Ora escutem:
Temos vindo a assisitir nos últimos meses que em Portugal, na nossa vizinha Espanha e em outros países europeus, movimentos de cidadãos que se manisfestam, que prostestam e , mais importante, que discutem e promovem outras soluções que não as tomadas pelos respectivos governos.
Deixo aqui o link da Iniciativa por uma Auditoria Cidadã à Dívida Pública.
Para percebermos as mudanças torna-se necessário conhecer e entender a História. E se quisermos provocar mudanças torna-se obrigatório conhecer e entender a História.
Aqui fica uma homenagem e o testemunho de um homem da História: